domingo, 20 de setembro de 2009

Prisoner Life

E de repente do nada olho para mim o que vejo, não vejo, eu não sou eu, deixei já há algum tempo, deixei de ter o meu principal amigo, eu mesmo, e reparo que quero voltar a ser eu, e não um ser estranho que se diz ser em mim minha pessoa mas pouco tem haver comigo e mesmo onde existem mais semelhanças, parecenças são notoriamente grandes, este não sou eu…não sou eu!!!
Como me perdi no tempo e deixei este ser inútil ocupar o meu lugar, passando a transformar isto numa passividade tal que será difícil mudar, mas…eu voltei! Finalmente encontrei a luz ao fundo do subterrâneo labiríntico em que me encontrava algemado numa das suas paredes de ferro com algemas de titânio e onde tudo o que se via não passava, de um só e simples mas tão grande negro escuro e preto onde as sombras nunca se conseguiram separar e onde se movimentam sem darmos fé nem conta.
Preso a nada, liberto-me de tudo e acorrento-me a toda essa hiperactividade já pouco relembrada, de onde uma só questão me resta! Será que agora ultrapassado o labirinto, conseguirei e de uma vez por todas, serei mesmo feliz da forma que quero e preciso???!!! Sozinho? Não, para já só o sinto, mas apenas perdido estou e sem nenhum guia, serei eu esse guia?! Talvez…
Phill 2006

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