domingo, 20 de setembro de 2009

NanoRelativity

Trevas que se abatem por rochedos tenebrosos e onde a luz ofusca essa capacidade ténue de seres quem todos esperam que alguém seja, andar por aí em nada pelo simples facto que a tua ignorância não supera a vida e andas na morte o tempo todo, dando cada passo e ouvindo o ranger de um chão que parece ceder a cada movimento que fazes tendo a necessidade de olhar pelas sombras e tomar conta desses fantasmas que te acompanham, e onde cada paisagem negra e sem vida que ouves te dá uma imagem errada do caminho a seguir, onde o medo anda a soar-te ao ouvido em cada vez que respiras tentando tirar de ti o pior que consegues dar, e fazer-te mostrar essa malícia incontrolada que transportas fechada dentro de ti, onde todo esse mundo sem cor, e incapaz, faz de tudo para te deitar abaixo e onde só se espera que fracasses, o melhor passo que podes dar é aquele em que acreditas verdadeiramente, nem que no fim acabes por nunca ter saído da solidão, porque não é fácil dar valor àquilo que somos nem àquilo que nos rodeia. Tempo falhado, terra incapaz, vida insuficiente, este mundo nem devia existir, somos o maior defeito do universo, somos o ponto colorido de uma bela imagem a preto e branco.

Phill 2008

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